
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Prevenção

Todo material metálico é devidamente esterilizado e demais material totalmente descartável.
Material:
Kit Descartáveis:
- Um par de luvas com creme
- Um par de botas com creme
- Palito, lixa para unha e lixa para o pé
- Polidor
- Toalhas para mãos e pés
Kit Personalizado:
- Ofereço também o Kit Metálico Personalizado para compra.
terça-feira, 28 de julho de 2009
terça-feira, 21 de julho de 2009
É possível pegar hepatite ao fazer as unhas
Matéria exibida no Fantástico - Rede Globo em 08 de Fevereiro de 2009
Uma pesquisa que acaba de ser concluída em São Paulo dá o alerta. Salões de beleza são focos importantes de transmissão de hepatite. O perigo começa quando você entra no salão de beleza para fazer as unhas. Se as manicures não tomarem certos cuidados elas e o próprio cliente correm o risco de pegar a doença.
Por que fazer as unhas pode representar algum risco? Uma dissertação de mestrado feita por uma enfermeira na Secretaria da Saúde do estado de São Paulo mostra que um perigo silencioso ronda as manicures dos salões de beleza - a hepatite, uma inflamação do fígado causada por um vírus. “As manicures geralmente cortam a cutícula e isso sangra. O sangue contém uma quantidade enorme de vírus. Então, uma gota de sangue pode favorecer a transmissão”, explica o Dr. Focaccia. O médico infectologista Roberto Focaccia é uma das maiores autoridades em hepatite no Brasil e orientador da pesquisa. Cem manicures em São Paulo foram entrevistadas e tiveram o sangue analisado. O resultado impressiona: 10% das entrevistadas tinham hepatite B ou C, as formas mais graves desta doença.
“Tanto a hepatite B como a C são doenças silenciosas, elas não se exteriorizam durante longos anos. Elas vêm se exteriorizar quando já têm complicações, o indivíduo já está com cirrose, um câncer de fígado, uma insuficiência hepática. Isso leva décadas”, explica o Dr. Foccacia. “Todas as profissionais que foram positivas haviam entrado em contato com sangue durante sua prática profissional”, explica a pesquisadora Andréia.
A pesquisadora descobriu que muitas vezes as normas de higiene não são respeitadas nos salões de beleza. Isso facilita a transmissão da hepatite através do sangue ou de instrumentos contaminados. Clientes e manicures correm riscos. Andréia vai nos acompanhar numa blitz por vários salões de São Paulo para mostrar o que deve ser feito e o que tem que ser evitado, porque representa um risco à saúde.
Ao entrar num salão, a Andréia já bateu o olho num erro muito comum e muito perigoso. Qual foi? “A manicure está sem luva fazendo a unha da cliente, sendo que, nesse momento da retirada da cutícula, pode ocorrer algum tipo de sangramento”, observa Andréia A justificativa não convence.... “Eu não costumo machucar a cliente”, respondeu a manicure Ivone Ornellas.
Dica número um: sempre usar luva descartável. Mas a luva não dispensa outro cuidado: lavar muito bem as mãos com água e sabão. O Fantástico visitou 13 salões de beleza e encontrou várias falhas, como uma mesma lixa sendo usada por várias pessoas. “Não pode ter lixa de estimação.
Após o uso, ela deve ser desprezada. Ela é usada apenas uma única vez”, explica Andréia.
Dica número 2: lixas e palitos têm que ser descartáveis, usar uma vez e jogar fora. As toalhas têm que ser uma por cliente. Mais uma dica: materiais de metal, como alicates, espátulas e cortadores de unha, exigem um cuidado especial. Após cada uso, é preciso limpar bem.
“Limpo com acetona”, conta uma manicure. “Eu o limpo com álcool”, acrescenta mais uma.
Errado. Esqueça o "alquinho" e a acetona.
O certo é esfregar com uma escova usando água e sabão. Depois disso, eles estão prontos para serem esterilizados. “Deixo cada alicate no esterilizador uns 15, 20 minutos, mas fica muito quente”, diz a manicure Rosangela Duarte. “Ficar muito quente não significa que houve esterilização, e a morte das bactérias e fungos”, aponta Andréia. Para funcionar, a esterilização deve ser feita em aparelhos especiais chamados autoclave ou em estufas. O procedimento correto leva de uma a duas horas.
E outro detalhe importante: você não poderia abrir a porta da estufa durante o processo.
Um cuidado extra que as manicures podem adotar é tomar a vacina contra hepatite B. “Temos uma vacina bastante segura, eficaz, que oferece 100% de proteção”, explica o Dr. Roberto Focaccia. Se tiver dúvida se o seu salão está fazendo tudo direitinho, uma última dica. “Eu levo o meu próprio kit com toalha, palitos, lixa, esmalte”, revela Andréia. “A próxima vez que eu vier, a Rosângela vai fazer com o meu material, viu Rosângela? Tudo meu!”, brinca Milce de Assis Moura, cliente do salão.
Uma pesquisa que acaba de ser concluída em São Paulo dá o alerta. Salões de beleza são focos importantes de transmissão de hepatite. O perigo começa quando você entra no salão de beleza para fazer as unhas. Se as manicures não tomarem certos cuidados elas e o próprio cliente correm o risco de pegar a doença.
Por que fazer as unhas pode representar algum risco? Uma dissertação de mestrado feita por uma enfermeira na Secretaria da Saúde do estado de São Paulo mostra que um perigo silencioso ronda as manicures dos salões de beleza - a hepatite, uma inflamação do fígado causada por um vírus. “As manicures geralmente cortam a cutícula e isso sangra. O sangue contém uma quantidade enorme de vírus. Então, uma gota de sangue pode favorecer a transmissão”, explica o Dr. Focaccia. O médico infectologista Roberto Focaccia é uma das maiores autoridades em hepatite no Brasil e orientador da pesquisa. Cem manicures em São Paulo foram entrevistadas e tiveram o sangue analisado. O resultado impressiona: 10% das entrevistadas tinham hepatite B ou C, as formas mais graves desta doença.
“Tanto a hepatite B como a C são doenças silenciosas, elas não se exteriorizam durante longos anos. Elas vêm se exteriorizar quando já têm complicações, o indivíduo já está com cirrose, um câncer de fígado, uma insuficiência hepática. Isso leva décadas”, explica o Dr. Foccacia. “Todas as profissionais que foram positivas haviam entrado em contato com sangue durante sua prática profissional”, explica a pesquisadora Andréia.
A pesquisadora descobriu que muitas vezes as normas de higiene não são respeitadas nos salões de beleza. Isso facilita a transmissão da hepatite através do sangue ou de instrumentos contaminados. Clientes e manicures correm riscos. Andréia vai nos acompanhar numa blitz por vários salões de São Paulo para mostrar o que deve ser feito e o que tem que ser evitado, porque representa um risco à saúde.
Ao entrar num salão, a Andréia já bateu o olho num erro muito comum e muito perigoso. Qual foi? “A manicure está sem luva fazendo a unha da cliente, sendo que, nesse momento da retirada da cutícula, pode ocorrer algum tipo de sangramento”, observa Andréia A justificativa não convence.... “Eu não costumo machucar a cliente”, respondeu a manicure Ivone Ornellas.
Dica número um: sempre usar luva descartável. Mas a luva não dispensa outro cuidado: lavar muito bem as mãos com água e sabão. O Fantástico visitou 13 salões de beleza e encontrou várias falhas, como uma mesma lixa sendo usada por várias pessoas. “Não pode ter lixa de estimação.
Após o uso, ela deve ser desprezada. Ela é usada apenas uma única vez”, explica Andréia.
Dica número 2: lixas e palitos têm que ser descartáveis, usar uma vez e jogar fora. As toalhas têm que ser uma por cliente. Mais uma dica: materiais de metal, como alicates, espátulas e cortadores de unha, exigem um cuidado especial. Após cada uso, é preciso limpar bem.
“Limpo com acetona”, conta uma manicure. “Eu o limpo com álcool”, acrescenta mais uma.
Errado. Esqueça o "alquinho" e a acetona.
O certo é esfregar com uma escova usando água e sabão. Depois disso, eles estão prontos para serem esterilizados. “Deixo cada alicate no esterilizador uns 15, 20 minutos, mas fica muito quente”, diz a manicure Rosangela Duarte. “Ficar muito quente não significa que houve esterilização, e a morte das bactérias e fungos”, aponta Andréia. Para funcionar, a esterilização deve ser feita em aparelhos especiais chamados autoclave ou em estufas. O procedimento correto leva de uma a duas horas.
E outro detalhe importante: você não poderia abrir a porta da estufa durante o processo.
Um cuidado extra que as manicures podem adotar é tomar a vacina contra hepatite B. “Temos uma vacina bastante segura, eficaz, que oferece 100% de proteção”, explica o Dr. Roberto Focaccia. Se tiver dúvida se o seu salão está fazendo tudo direitinho, uma última dica. “Eu levo o meu próprio kit com toalha, palitos, lixa, esmalte”, revela Andréia. “A próxima vez que eu vier, a Rosângela vai fazer com o meu material, viu Rosângela? Tudo meu!”, brinca Milce de Assis Moura, cliente do salão.
Hora do kit prevenção
Diário Catarinense 15 de março de 2009 N° 8376
Hora do Kit Prevenção
Fazer as mãos e os pés em manicure, hábito semanal para milhares de mulheres, as expõe a diversos problemas de saúde. As hepatites do tipo B e C são a maior ameaça. O que muita gente não sabe é que essas doenças virais, que podem levar à cirrose hepática e ao câncer do fígado, são transmissíveis pelo contato com o sangue contaminado. A solução é procurar salões de beleza que seguem à risca as regras de higiene da Vigilância Sanitária ou carregar a tiracolo seu próprio kit manicure.Uma recente pesquisa divulgada pela Secretaria de Saúde de São Paulo, que mostra a alta incidência de manicures contaminadas com hepatite B ou C, assustou clientes de salões de beleza em todo o país. Não é para menos, já que uma em cada 10 profissionais da capital paulista está contaminada por falta de medidas de prevenção. Além dos vírus das hepatites B e C, o mau uso de instrumentos pode causar infecções, micoses e até transmitir o vírus HIV, embora este seja um risco pequeno.Materiais metálicos devem ser esterilizados em estufas ou autoclaves – aparelhos de esterilização por alta pressão e calor úmido – e todos os outros objetos precisam ser descartáveis.Sobre o uso de kits individuais trazidos por clientes, donos de salão e manicures são unânimes: não há o menor problema, desde que o material seja de boa qualidade.– Quando o alicate não está amolado, aviso a cliente que as mãos não ficarão tão bem feitas. Se o equipamento estiver sujo, apresento nossa técnica de limpeza e me ofereço para esterilizá-lo – explica a manicure Marisa Pinheiro, que tem 35 anos de experiência no ramo.
Hora do Kit Prevenção
Fazer as mãos e os pés em manicure, hábito semanal para milhares de mulheres, as expõe a diversos problemas de saúde. As hepatites do tipo B e C são a maior ameaça. O que muita gente não sabe é que essas doenças virais, que podem levar à cirrose hepática e ao câncer do fígado, são transmissíveis pelo contato com o sangue contaminado. A solução é procurar salões de beleza que seguem à risca as regras de higiene da Vigilância Sanitária ou carregar a tiracolo seu próprio kit manicure.Uma recente pesquisa divulgada pela Secretaria de Saúde de São Paulo, que mostra a alta incidência de manicures contaminadas com hepatite B ou C, assustou clientes de salões de beleza em todo o país. Não é para menos, já que uma em cada 10 profissionais da capital paulista está contaminada por falta de medidas de prevenção. Além dos vírus das hepatites B e C, o mau uso de instrumentos pode causar infecções, micoses e até transmitir o vírus HIV, embora este seja um risco pequeno.Materiais metálicos devem ser esterilizados em estufas ou autoclaves – aparelhos de esterilização por alta pressão e calor úmido – e todos os outros objetos precisam ser descartáveis.Sobre o uso de kits individuais trazidos por clientes, donos de salão e manicures são unânimes: não há o menor problema, desde que o material seja de boa qualidade.– Quando o alicate não está amolado, aviso a cliente que as mãos não ficarão tão bem feitas. Se o equipamento estiver sujo, apresento nossa técnica de limpeza e me ofereço para esterilizá-lo – explica a manicure Marisa Pinheiro, que tem 35 anos de experiência no ramo.
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